Karl Landsteiner (médico e biólogo austríaco, descobridor do fator sangüíneo Rh(1868 – 1943))

“O número de transfusões dadas é muitíssimo grande, e pode ser, que o uso dessa técnica tenha ido longe demais”.

Doctor Denton Arthur Cooley (Johns Hopkins School of Medicine – JAMA 1977 vol. 238)

“Operações cardiovasculares podem ser realizadas com segurança sem transfusão de sangue”

Prof. Aryeh Shander (Chief of the Dept. of Anaesthesiology Englewood Hospital, New Jersey, EUA)

“Como médicos nós temos aprendido lições chaves. Mesmo a mais profunda anemia pode ser controlada e rapidamente corrigida sem a utilização de produtos de sangue alogênico. A perda de sangue peri-operatória, mesmo em procedimentos complexos, pode ser significativamente reduzida. Cada bolsa de sangue tem seus riscos e eles são cumulativos”.

Prof. James Isbister (Haematology & Transfussion Medicine, Royal North Shore Hospital, Sidney, Austrália

“Nós precisamos realmente mudar a prática transfusional, não há outra alternativa. E há um senso de urgência nisto”. E acrescenta: “Esta mudança será de um foco na transfusão para um foco no paciente”.

Prof. Donat Spahn (Charmain of the Dept. of Anesthesiology, Uni. Hospital Zurich, Switzerland)

“Depois de avaliar todas as evidências disponíveis só nos resta a concluir que a transfusão é um grande multiplicador de morbidade e mortalidade”.

Doctor Bruce Spiess (Professor of Anestesiology Richmond, VA, EUA)

“Pacientes que foram transfundidos têm uma maior incidência de casos como, infecções pós-cirurgia, recorrência de câncer, doença pulmonar e problemas pulmonares. Isto é causa-efeito”.

Doctor Danilo Kuizon (Interventional Cardiology, Quezon City, Philippines)

“Tenho visto muitos pacientes com hemoglobina tão baixa como 5,4,3, até 2 g/dL e sobreviverem. Muitas coisas poderiam ser realmente entendidas na luz da fisiologia humana”.

Prof. Hans Gombotz (Chief of the Dept. of Anesthesiology and Intensive Care, Linz, Austria)

“A prática da transfusão é baseada mais no costume do que na evidência”.

Steve Rothman(Representante dos EUA de 1997 – 2013)

Entregou em 2010 a quantia de 4,69 milhões de dólares de fundos federais para o Englewood Hospital Medical Center para fornecer treinamento e instruções para os médicos militares e civis e outros prestadores de cuidados de saúde em como praticar e executar uma medicina e cirurgia sem sangue. “O programa será especialmente importante durante catástrofes naturais ou conflitos quando o sangue é muitas vezes limitado ou indisponível”, disse Rothman.

O corpo clínico do Hospital Englewood tem mais de 200 médicos em mais de 25 especialidades médicas e cirúrgicas, que foram especialmente treinados para praticar a medicina sem sangue e técnicas cirúrgicas.

Ludhmila Abrahão Hajjar (Coordenadora da UTI cirúrgica do InCor e da UTI cardiológica do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo)

“Não podemos continuar fazendo medicina em 2011 baseados num relato de 1942”, diz Ludhmila.

Revista Época 10/01/2011 (pág. 94, 95)

A repórter especial da Revista Época, Cristiane Segatto, resumiu em 4 palavras, de maneira objetiva e lógica, a matéria publicada: “Menos sangue, por favor”

Dr. Antonio Alceu dos Santos (Especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, Médico do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo e Hospital Vaz Monteiro- MG)

Resume também 4 palavras o objetivo primordial do site www.bloodless.com.br

MENOS SANGUE, MAIS VIDA